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domingo, 14 de setembro de 2014

C O M U N I C A Ç Ã O

C O M U N I C A Ç Ã O

Comunicação deriva do termo latino “communicare”. Significa “partilhar, participar algo, tornar comum”.
Toda comunicação entre seres humanos e entre os animais, são maneiras de partilhar entre si informações tornando-se o ato de fazer comunicação, para suas atividades essenciais, á vida em grupamento.
Desde os tempos remotos, a comunicação tem sido importante e vital, tornou-se uma ferramenta que integra sociedade nas instruções de trocas mutuas no desenvolvimento social. Esse processo de comunicação consiste em transmitir informações entre o emissor e o receptor, pois esse descodifica (interpreta), a mensagem transmitida.
Na comunicação a mensagem geralmente é codificada através de um sistema de sinais que definem o que pode ser gestos, sons, indícios de uma linguagem natural, podendo ser: (português, espanhol, inglês etc), ou mesmo outros códigos que possuem significados (por exemplo: cores de semáforo e outras), elas são transportadas até o receptor (destinatário) pelas mensagens codificadas e comunicadas por sinais produzindo informações através da comunicação, o meio que circula a mensagem, (seja por correspondência (carta), telefone, via televisão, internet e etc.).
No processo identifica-se seguintes elementos: emissor, receptor, código que podemos chamar de: (sistema de sinais e canal de comunicação). Existe outro elemento presente nesse processo de comunicação que é o ruído, este caracterizado por tudo que afeta o canal da comunicação, atrapalhando a perfeita captação da mensagem comunicativa, fechando a rede de comunicação (exemplo: a falta de rede no celular, etc.).
Quando esta comunicação é feita através de uma linguagem falada ou escrita, ela é denominada de comunicação verbal, pois vem em forma de linguagem dirigida. Esta é uma maneira exclusiva da comunicação humana, por isto é considerada a mais importante das comunicações nas sociedades humanas. Existindo outras formas de comunicações que recorrem a sistemas de sinais não-linguísticos, pelos gestos, expressões faciais, imagens, etc., eles são denominados de comunicação não-verbal.
As estratégias de Persuasão
Nas estratégicas de persuasão que a mídia apresenta temos as vias complexas como a internet e tantas outras fontes, que são acessíveis as informações influenciadoras ao consumo que atingem todos os níveis sociais (Giles 2010), uma destas classes é a infantil que sempre é mirada pelos patrocinadores destas estratégicas, como parte a ser alcançada. Mesmo tendo a legislação para regular a mídia voltada para a classe infantil, no Brasil ainda é limitada, diante de comparações a países europeus (Instituto Alana, 2009). Hartung (2010), ele defende falta de ética do marketing brasileiro que está voltado para a classe infantil, diz ele, que é uma prática abusiva que pode ser comparada ilegal.

A mídia por si já é persuasiva, esta sabe bem como explorar sua persuasão atingindo as crianças sob influência de suas publicidades, ainda que estas venham ser caracterizadas como ilegal, ela sabe de seu alcance. È natural, que os pais aprendam como lidar com esta situação para que possam transmitir aos filhos estratégias de marketing especialmente quando essa passa ser enganosa (Boush, Friestad,& Wright,2009). Nesta perspectiva comportamental, Mick. (2006), inicia um movimento chamado de (transformative consumer research), envolvendo produção, divulgação ampliando o conhecimento do consumidor.
Essa estratégia de orientação é dada com necessidade de gerar dados consistentes para expandir o discurso do consumidor, porque gera necessidade de promoção a proteção aos direitos da criança frente ao marketing. O objetivo dessa estratégia é pesquisar na TV aberta, verificando-se ocorrências associadas ao produto publicitário.
O publico infantil fica sempre vulnerável ao marketing das informações por suas dificuldades em entender suas estratégias de propaganda. Criança até seis anos não reconhecem a diferença entre um programa e uma publicidade feita pela TV, as crianças de até 12 anos ainda não são capazes de discernir e compreender uma mensagem publicitária entendendo como mensagem persuasiva para o consumo (Andronikidis & Lanbrianidou, 2010). Cialdini (1998) argumenta dizendo que parte da grande influência social acontece por meio de respostas automáticas que tem influenciado nas identificações estimuladas pelas diferentes culturas quando estas tem intuito de estimular as pessoas atender e concordar com um pedido. Embora exista pletora destas táticas persuasivas usadas nos mais diversos contextos da publicidade, (Pratkanis (2007), este fez um minúsculo levantamento de fenômenos investigativos empiricamente a séculos na psicologia social, resultando em um index com  107 táticas classificadas em categorias.
Na primeira categoria de táticas inclui-se estabelecer ambiente favorável, chamativos e preparatórios. Exemplo típico para o contexto de consumo, quando apresentado ao consumidor o varejo publicitário de opções visíveis de produtos, sendo que uma das opções é que a pessoa tenha a ilusão de ter uma diversidade para decidir sua compra, o que tenderá a escolher tendencialmente aquela que lhe foi passada pela publicidade. Outra forma de passar um ambiente favorável é através da metáfora (mensagem variável), pois o seu uso é direcionado para restringir o observante sobre o assunto impactando sua decisão (Sopory & Dillard, (2002). Desta maneira, é possível retóricas enganosas que vem como informação, implicando determinadas respostas de soluções indesejáveis.

Na segunda categoria pode se incluir táticas dependentes de relações sociais para serem efetivas, onde pode se fazer uso direto de outros processos de interação interindividual ou grupal. Exemplo dessa categoria é o político que se apresenta com imagem de seus eleitores, fazendo isto, esse aumenta sua identificação pública com sua plateia. Considera-se que o comunicador é um elemento de grande influencia na comunicação, pois esse destaca-se ao apresentar sua fonte como especialista (Pratkanis, 2000). 

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